Falo-te com força, sem travão Nunca me habituei que me dançassem no coração Peço-te desculpa, uma e outra vez Desbravo-te o amuo, silvado denso de adultez Amo-te neste zapping de coração Nunca me habituei a que se habituassem tão bem a mim Peço-te o peito e mais 10 minutos para lá dormir Não é que me faltem razões Não é que me faltem cantigas É que não vejo mais onde pudesse ir Falo-te com força, aperto-te na minha mão Afogo-te no espaço que há no meu abraço O mais apertado que conseguiria eu dar Se o meu amor não for o que te sufoque Que sejam os meus braços a roubar-te o ar f.c., 2019